22 de mar. de 2011

Rondó do Cavalão

Jornalista (dos bons) e professor (além de leitor de Circulando), Rogério Camargo, ao se deparar com o texto desta semana da coluna, enviou um poema seu, bastante apropriado para o assunto em questão. Chama-se Rondó do Cavalão:


O cavalão lá parado
E as mulas aqui correndo...


Tua beleza de Pérola
Aos poucos esmaecendo.


O cavalão lá parado
E os burros trabalhando...
O sol tão claro lá fora,
E em minha alma - geando!


O cavalão lá parado
E os asnos aqui orneando...
A estrela em Belém caindo
E as gentes todas olhando...


O cavalão lá parado
E a jumentada passando...
Há tanta flor nos canteiros
E as casas desmanchando...


O cavalão lá parado
E o potril festejando
Os borregos no buraco,
E os jericos definhando...
O sol tão claro lá fora
O sol tão claro, meu Deus,
E em minha alma - geando!

2 comentários:

  1. Olá, Fernandes. Aqui de Belém não deixo de ler o Circulando. Análise precisa e coerente de situações deveras preocupantes para uma cidade linda e hospitaleira, mas que padece de visões atrasadas sobre a gestão pública e falta de profissionalismo de uma parte dos empresários. Abraços e parabéns.

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  2. Olá. Gostaria de pedir a autorização de Rogério Camargo para divulgar seu poema em redes sociais, afim de que mais pessoas possam ter acesso a este belo retrato da realidade de quem mora em Guarapuava. Parabéns...

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